Somos todos um e todos somos nós, apesar de sermos únicos, temos em nós tudo um pouco do mundo que nos cerca. Toda a natureza viva esta composta em nós, e meu jeito de ver a vida é pouco compreendido e confuso até pra mim, se eu for começar a racionalizar muito, mais o que eu nunca me permiti perceber foi que querer colocar meu entendimento do mundo e da vida dentro da forma limitada compreensível aos outros, com suas crenças e limitações, era o que tornava tudo ainda mais confuso. Complicando ainda mais o entendimento e a diferença entre o certo e o errado, entre o senso e o consenso, entre o limite e o ilimitado.
Porque para aa maioria das pessoas sua fé e imaginação é limitada e moldada desde a mais tenra infância vivo, por uma sociedade baseada em valores historicamente engessados. Alguns desses valores hoje estão sendo questionados, enfrentados e revolucionados, em alguns casos de forma violenta, em outros com rompimentos familiares e em outros com buscas constantes por algo que na verdade está dentro de cada um de nós. Somos nós no nosso interior que questionamos esses valores, e de dentro de nós nasce essa revolta que se expande para o lado de fora, e se apresenta aos nossos familiares e amigos da forma que conseguimos apresentar. E cada um consegue fazer isso de uma forma única, pessoal e diferente.
Conseguir compreender isso e escrever isso me deu uma clareza e me fez perceber que estou fazendo tantas coisas "erradas", e ao mesmo tempo tenho tanto o que fazer que não sei se tudo que me proponho a fazer é o que realmente precisa ser feito, porque eu simplesmente não sei se é o que eu quero fazer! Simples assim, eu não consigo mais simplesmente fazer algo porque é preciso, entendi que antes de fazer algo por necessidade eu preciso fazer porque eu quero ou essa coisa se tornará um fardo e eu passarei a responsabiliza-la por tudo que der errado depois de começar a fazer, mesmo que o que der errado não tenha nenhuma relação com o que eu esteja fazendo! Ou que dê certo mais não me traga um sentimento de satisfação, eu colocarei na minha não necessidade a responsabilidade de ter feito algo que na verdade não era preciso ser feito.
É minha natureza humana fazer isso. É meu querer que me faz ser dona das minhas atitudes e responsável pelos meus atos, então eu preciso querer fazer. E tudo que eu quero é escrever então escreverei, afinal tudo que tem emergido na minha mente sobre mim, minha historia, minha pele, meus sentido é tão rico em sensibilidade que eu simplesmente preciso colocar isso de alguma forma em uma ordem ou desordem textual e tornar (in)compreensível para que outras pessoas possam ler. Para que eu possa ordenar em pensamentos e ideias e depois desenvolver um texto; o que eu sinto que preciso fazer é colocar para fora esses constantes diálogos internos que tenho na minha mente e que me levam a loucura mental de querer coisas por momentos e depois não as querer mais. porque tirando da minha mente eu sinto que limpo meus arquivos e deixo espaços para coisas novas acontecerem, é um movimento que eu coloco em circulação dentro de mim que me impulsiona.
Somos todos humanos, criados em uma sociedade que hoje questiona muito sobre o patriarcado, machismo, dogma religioso, feminismo, problemas psicológicos, transtornos emocionais, criação com apego, educação com respeito, homofobia, bulying... e isso tudo já não era suficiente para deixar as famílias perdidas sobre os valores que se podem ser ensinados em casa (quando escolhem passar valores em casa), veio um vírus letal, dizimando pessoas, não podendo ser impedido por nenhuma sofisticação, apenas o mais antigo conhecimento do mundo, agua, sabão, distancia. Veio algo contrario ao fluxo dos acontecimentos, o mundo parou. Respirou, mas em pleno século XXI com Internet e televisão esse isolamento e distanciamento não se parecia em nada com o que foi imposto as famílias na primeira ou segunda guerra mundiais. Reclamamos. Eu reclamei, tem textos aqui, a sanidade mental de qualquer pessoa que vive nessa flutuação emocional que é o estado vibracional do nosso planeta nesse momento da história, fica abalado, e eu não sou diferente.
Mais esses questionamentos que acontecem hoje começaram porque algumas pessoas conseguiram superar traumas enfrentar a si próprias e seus medos e aceitar suas limitações para perceber como estavam tão profundamente inseridas nesse contexto. E perceber isso as levou a querer mudar. E querer mudar é muito diferente de efetivamente conseguir efetuar alguma mudança. Eu sei disso porque mesmo tendo conhecimento e percepção de tantas coisas em mim eu me vejo praticando coisas que eu não gostaria de fazer, e pensando coisas que eu sei que não gostaria de pensar, sentindo coisas que eu sei que não deveria sentir diante de algumas situações que acontecem, que eu não consigo evitar porque eu as criei; porque é muito difícil sair da posição confortável e conhecida que eu vivi por tantos anos e me colocar em uma nova e desconhecida que vai gerar uma reação nova e também desconhecida que eu não faço a mínima ideia se vou gostar ou não do resultado. E a adrenalina do desconhecido já não me atrai como me atraia a adolescência.
Uma posição que já existe, mais que eu não tenho lembrança dela, acessar ela é mergulhar no desconhecido, e descobri que não tenho tanta paixão e frenesi pela adrenalina de mergulhos no desconhecido como eu achava que tinha antes de começar essa aventura de olhar para mesma e começar a abraçar minhas sombras. Parei de tentar encaixar minha forma de ver o mundo em formas e caixas para que os outros entendam e comecei a me entender, me aceitar e me abraçar. Percebi que me colocando em primeiro lugar algumas pessoas se ofenderam mais outras se admiraram, o que também me surpreendeu muito. No entanto tudo que consegui até agora com esses meus textos, as transcrições e minhas leituras foi observar, me admirar, aceitar minhas limitações, e sinto que preciso ir mais fundo. Sabe aquela sensação de entrar dentro de mim mesmo? Estou em alguns momentos me observando como se eu não estivesse em mim. Loucura? Não sei, mais é a sensação que eu tenho quando me percebo fazendo coisas que eu não reconheço como sendo eu mesma mais que na verdade é algo que eu faço sempre, mais quero muito parar de fazer.
A certeza que somos todos um e todos estamos em nós mesmos. Existe reencarnação? Sim, mais não do jeito que as religiões e dogmas e folclores ensinam e falam sobre espíritos e fantasmas. Eu já falei sobre isso, mais nunca consegui ser clara sobre minha forma de sentir esse meu jeito de ver a reencarnação. Estamos reencarnando o tempo todo. e a única separação que existe é entre o natural e o criado pelo homem. No meu jeito de sentir tudo que somos veio da natureza, que é a nossa grande mãe, firme, forme, temperamental, e de fases. feminina e cheia de faces. Nossa parte física é toda parte fundamentada na biologia de todas as coisas, e está sim em tudo que existe de natura, temos em nossa constituição tudo que existe na natureza; simples assim. Somos a mais perfeita criação da natureza evoluída. Temos a imensa grandiosidade da natureza miniaturizada em tudo dentro do nosso organismo. basta estudar um pouco nas matérias básicas da escola. Nesse ponto não sei dizer se fui abençoada por bons professores ou se sou abençoada por ver sempre o melhor em tudo, mais o fato é que em tudo dentro de nós é possível ver coisas similares na natureza funcionando sem auxilio de medico, remédio, dinheiro, internet, ou qualquer outra dessas modernidades.
Quer ver algo que as pessoas hoje fazem grupos exclusivos no Facebook porque se forem falar do assunto abertamente serão tratadas de forma agressiva se não forem agredidas fisicamente em suas casas ou na rua por desconhecidos que a reconhecerem nas ruas? Amamentação; Sim a amamentação se tornou um tabu! Porque alguns homens nessa sociedade resolveram que os seios são objeto de desejo deles, e que ser fonte de alimentação dos bebes pode ser pornográfico se for nas ruas ou publicado na internet. Porque algumas mulheres inseguras que escolhem a facilidade de darem a mamadeira e agradarem o marido e não o filho não gostam de ver as que escolhem amamentar fazerem isso em publico e o direito de amamentar se tornou algo que precisa de leis e grupos exclusivos, e especialistas e defensores e toda uma rede de apoio porque na nossa sociedade é uma afronta a mulher escolher o direito dela de amamentar o próprio filho até a idade que ela e o bebe sentirem essa necessidade e conforto em fazer!
Sim, sim sou a favor da amamentação, porque fotos de animais amamentando gera comentários de admiração de que até os animais sabem ser mães, mais uma mãe que tira o seio em publico para amamentar gera olhares de repreensão quando a foto dela nessa situação não gera publicações de escarnio e revolta dessas mesmas pessoas que admiram um gorila ou um urso panda amamentando. Eu fico revoltada com a hipocrisia das pessoas em não ver o quanto elas estão se perdendo em ver a vida das outras pessoas e se esquecendo da própria vida.
Sentar e escrever, confuso, depois vou ter que separar muita coisa
mais vamos voltar ao assunto