domingo, 26 de dezembro de 2021

E lá se vai mais um natal, e agora mais uma variante dessa pandemia...

    Hoje escrevendo uma carta para minha tia que mora fora do Brasil eu me inspirei e percebi que tem um tema que eu sempre penso em escrever e não consigo escrever e sempre me perco nas ideias que esse tema me faz pensar quando começo a escrever. Quando eu escrevi no começo da pandemia aqui no blog eu falei sobre a semelhança daquele começo de pandemia com algo que estudei ainda na minha juventude sobre uma pandemia que aconteceu na época do meu nascimento. A pandemia de HIV que por mais que já não se fale no assunto ainda é uma pandemia mundial.

    Por mais que esse tema seja algo desagradavel de se falar, e traga muitos outros assuntos ele precisa ser levantado. Eu não sou uma critica de nenhum dos assuntos que abordo, porque não sou especialista em nenhum e deixo abertura aqui no blog e também nos canais onde publico meus textos para comentários respeitosos que possam trazer e ascresentar conhecimento e luz aos temas, eu realmente me interesso em saber se sou a única que percebo o quanto essas duas pandemias trouzeram mudanças nos habitos/rotinas sociais e familiares em torno do mundo. Porque voltei a assistir jornais abertos, e varios canais (se poupem de criticas a alguma rede televisiva), uso fontes de televisão, confirmo com fontes de informação na internet e claro converso com outras pessoas, e sim meu circulo de pessoas que também se informam de diferentes fontes jornalisticas confiáveis.

    Tenho uma opnião politica baseada na minha educação, tanto familiar como educacional, cursei meu ensino médio em um colégio particular em SP e graças ao suor e sacrifício dos meus pais eu e meus irmão tivemos o privilégio de ter acesso a uma educação com conhecimentos e acesso a professores que estimularam em nós o pensamento critico e a capacidade de dicernimento e raciocinio. Então sim eu tenho um posicionamento politico que me faz questionar de onde vem a cultura de fakenews, e porque as pessoas se alimentam das mentiras para sustentar o ego que as mantém no conforto das suas próprias infelicidades.  E de verdade eu não encontro resposta pra isso. Mais isso já não me deixa revoltada. Apenas consternada de ver o quanto as pessoas são capazes de se enganas em suas próprias mentiras para sustentar as próprias ilusões. E penso muitas vezes eu já fui iludida, e só Deus sabe em que aspectos ainda estou me iludindo. 

    Eu vejo que mudei nessa pandemia,  não sei se foi o conhecimento e as ferramentas emocionais que aprendi e desenvolvi durante esse periodo porque busquei me instruir, quando não pude pagar busquei as ferramentas gratuitas as quais eu tive acesso e fiz o meu melhor uso delas, e com esse uso consegui encontrar e desenvolver em mim força para trabalhar condições que me permitiram investir m e adquirir cursos que me ajudam a desenvolver novas ferramentas e cursos que me ajudam e a cada dia eu me aperfeiçoo mais em ser eu mesma. Só sei dizer que todo esse aprendizado me faz sentir que o mundo passou por uma transição tão transformadora com uma sutileza tão dolorida que fica dificil perceber como pode ser tão transformadora sem falar de perdas, ou sentir revolta pelas escolhas politicas erradas, ou mesmo as escolhas pessoais erradas de cada pessoa. Posso dizer com certesa que o mundo não será mais o mesmo, assim como não foi mais o mesmo depois de anunciada oficialmente a pandemia de HIV.

    Me corrijam por favor se eu estiver errada, mais depois de declarada a pandemia as pessoas passaram perceber q necessidade de prevenção sexual para evitar a transmissão de uma doença mortal. Houve um movimento social de exposição sobre exualidade e escolhas sexuais. Uma explosão de preconceito e extremismo religioso com fanatismo sobre valores familiares e os bons costumes sociais que poderiam proteger as pessoas "de bem" dessa doença terrivel.  E doença terrivel quando dita dessa formo era sempre uma dpuvida que os mais novos não sabiam se referia a alguém com HIV que estivesse com a doença em desenvolvimento e morrendo em decorrencia dela (porque pouco se sabia sobre ela), ou se era porque a pessoa estava com cancer. E talvez a relação entre a forma letal que existia entre o desenvolvimeto da doença HIV e o Cancer fosse apenas o fato de que não existia cura nem tratamentos paliativos eficazes para a doença que levava ao óbito alguns meses depois de diagnosticado. E isso passou a ser motivo de exclusão social. Me lembro de historias doloridas sobre pessoas que se afastaram de amigos e familiares por medo da doença e se sentiam culpadas por não estarem ao lado delas quando elas partiram. Histórias que ouvi ao fazer os trabalhos para a escola sobre o assunto.

    Eram coisas que hoje lembrando eu penso em como eram surreais, mais que vivendo dois anos de pandemia eu percebo o quanto deve ter sido dificil para aquela geração viver naquela pandemia. Aquele inicio de pandemia deve ter sido assustador e hoje em dia falar sobre isso criticando e falando que eram ignorantes as pessoas que radicalizavam e simplesmente transformavam em demonios as pessoas infectadas afastando todos que podiam e ensinando seus filhos a manterem distancia e terem medo de qualquer pessoa que pudesse fazer parte do que chamaram de grupo de risco. E classificaram as pessoas que naquela época eram as pessoas mais sucessiveis ao virus mortal porque foram as pessoas que apareceram nos hospitais morrendo em primeiro lugar com a presença desse virus em grande volume, e essas pessoas tinham muito em comum, e isso fez delas um grupo de risco. Mais convido quem ler esse post a pensar comigo, ja imaginou viver o que estamos vivendo hj em dia em uma época sem internet, sem troca de informações e noticias com a velocidade que eixte hoje em dia. Como seria saber que o grupo de risco para o coronavirus eram crianças? Porque eram essas as primeiras informações que tinhamos sobre o coronavirus.

    Soubemos que era um virus que se espalhava rápido e as crianças podiam transmitir ele sem apresentar sintomas. Saibiamos tão pouco sobre esse novo virus que ele assustou e assustou muito. Mais conseguimos controlar rapidamente, porque tinhamos algo que fez toda a diferença, algo que hoje permite que muitas pessoas leiam esse post e quem sabe reflitam, comentem ou mesmo se permitam pensar a respeito. Sei que o prazer de ler não é ensinado em tempos onde a televisão é tão sedutora e encantadora, e que talvez o exercício da leitura seja enfadonho a algumas pessoas, mais é uma forma diferente de fazer nosso cérebro exercitar algo muito importante, é uma forma diferente de ver o mundo, e talvez seja isso que falte as novas gerações, e que as pessoas que como eu ainda tenham vivo em si, a habilidade de ver e perceber o mundo de diferentes formas, através da leitura, da televisão, de filmes, e de textos e revistas e jornais. Mas pensem por alguns minutos sobre como seria para cada pai e mae de familia depois que a noticia sobre as crianças serem portadoras da doença e que aparentemente não apresentavam a doença. 

    Agora soma a isso o fato de não haver a troca de informações que existe hoje em dia e existir do lado da casa desses pais de familia pessoas capazes de agredir essas crianças para evitar que elas fossem transmissoras da doença? E somado a isso o medo de ser contaminado pelos proprios filhos que podem ter sido contaminados pelos filhos dos outros na escola antes de serem proibidos de irem pra escola porque nao saberiamos quanto tempo demoraram para divulgar a informação de que eram as crianças que transmitiam a doeça? Eu poderia deixar minha imaginação levar isso por um cenário tragico e cheio de extremismo e radicalismo e sofrimento e dor. Mais já vivemos isso de verdade na historia por familias em diferentes momentos da historia. Talvez com outros temas e situações, mais já vivemos esses extremos. Extremos religiosos, extremos politicos, e muito mais extremos que podem fazer uma pessoa a tomar atitudes inconerentes e conplicadas e que podem daqui 20 anos ser julgadas como preconceituosas e infundadas. 

    O fato é que com a internet estamos superando a pandemia do coronavirus com muita rapidez e me perguntei se isso não era algo que faria com que o que fosse aprendido com o que passamos fosse esquecido no limbo da historia, assim como já quase todos esquecemos da época do inicio da pandemia do HIV. Mais então eu mesma encontrei a luz escrevendo esse post, porque na mesma velocidade com que conseguimos encontrar formas de superar as limitações dessa pandemia, nos adaptando as limitações impostas, usando as inovações tecnologicas para superar a distância, inovando as relações de trabalho (sim ainda temos muito o que superar e desenvolver) e reaprendendo o basico das relações familiares, vamos conseguir nos lembrar. Porque essa pandemia veio rapida e mortal e nos trouxe algo rapido e eterno. A certesa de que podemos ser flexiveis e firmes como seres humanos e se for necessario, em nossas relaçoes e em nossa sociedade. Não precisamos voltar a repetir erros do passdo e se estamos repetindo é simplesmente porque muitos se calam diante da possibilidade de falar, porque ainda não perceberam que podem abrir a boca. Então eu convido aos que não conseguem abrir a boca e fazer vídeoa como muitos fazem a fazer como eu, escrever, e interagir comigo, e com outros que escrevem o que pensam e publicam, porque alem de registrar pensamentos, é uma forma de divulgar sentimentos, que no meu caso tumultuam minha mente e eu sinto essa imensa necessidade de retirar eles da mente e depositar aqui nesses posts para aliviar a mente.