Seu teto pode ser o piso dos seus filhos e se orgulhar disso faz toda a diferença na forma como você lida com ele todos os dias nessa relação que é construída dia a dia todos os dias. E quando ouvi essa frase pela primeira vez ela me pareceu muito bonita, mais eu fiquei refletindo e quanto mais eu refletia mais eu ficava pensando em como ela fazia sentido e quanto mais ela fazia sentido mais eu me via sem chão. tenho esse blog há alguns anos, e fiquei um tempo sem escrever porque estou passando por um momento muito expansivo profissional mais principalmente pessoal. Eu comecei há alguns meses vibrar e pedir ao universo respostas, direções, caminhos e estradas que eu pudesse percorrer, pessoas que pudessem me direcionar em caminhos que quero e posso seguir e eu não estava pronta mais precisava ficar, e me senti pronta pra encontrar essas pessoas.
Transcrevendo os áudios da Ana Paula eu entendi que me abri pra viver uma realidade que me privei por tempo demais e essa realidade que quero viver agora precisa ser vivida por mim nesse meu agora, e isso é o que eu quero e decidi viver e sentir isso da melhor maneira, deixando acontecer, e me permitindo sentir, me permitindo receber e aceitando as indicações do meu Eu sobre onde eu preciso estar e olhar para sentir o que preciso em cada momento. E quando comecei a viver isso eu comecei a perceber coisas que estavam a minha disposição o tempo todo, mais não eram interessantes, e escrevendo aqui me lembro das risadas da Ana nos posts falando sobre essas maravilhas de se permitir.
è delicioso transcrever os áudios dela, no entanto ela começou a manter alguns em um canal exclusivo para quem se permite fazer um investimento mensal que nesse meu momento eu não escolho fazer, e os áudios que eu recebo o telegram não estão subindo para as plataformas, então transcrevendo aqui no notebook e esperando para fazer o up load para o blog eu fui me dando conta que eu estava dando voltas e comecei a ir deixando de lado. Quando percebi eu escuto os áudios e não os transcrevo, absorvo a ideia, e sigo meu dia, alimentada com aquela semente e está tudo bem. Sei que a Ana entenderá esse meu caminho e essa minha escolha.
Eu pensei em me inscrever no curso que ela abriu a ultima turma desse ano do Pensar consciente, e pedi uma ajuda, mais no dia que fiz o pedido sonhei com uma coisa muito maior que o pensar consciente, eu me dei uma bronca por querer fazer um curso para falar sobre meu pensar quando na verdade eu preciso para de procrastinar minha vida e dar um jeito de seguir com meus projetos e começar a fazer girar minha roda da vida. Tá na hora de fazer minha engrenagem da vida funcionar e para de admirar a engrenagem da vida dos outros funcionando. Eu já tenho consciência dos meus pensamentos e sei muito sobre meus mecanismos de fuga internos que uso para adiar decisões, e tomar atitudes em diversas situações, e isso é o que mais me faz adorar transcrever os áudios, e isso que eu admiro na Ana1 Então fazer esse curso seria uma redundância e só me faria sentir que estou dando mais uma volta em volta do mesmo mais uma vez. Claro que o curso dela seria uma maravilha e com certeza eu me sentiria em casa, mais nesse momento preciso focar em outras coisas mais urgentes que minha vida material necessita.
Uma vez tomada essa decisão eu comecei a entender e ver acontecerem muitas coisas ao mesmo tempo, e foram tantas que não consegui escrever aqui no blog para organizar isso em textos por temas, ou colocar em tópicos em rascunhos e acabou que comecei a escrever aqui hoje porque estou me sentindo uma panela de pressão muito cheia em fogo alto que precisa ser colocada pra descansar e tirar um pouco do conteúdo antes que acabe explodindo. E como sempre digo aqui nesse blog é meu refugio onde eu coloco meu conteúdo em casos assim. E hoje eu preciso me derramar um pouco. E sobre um tema que sempre volto, por mais que eu divague em outros assuntos esse sempre volta, porque é muito importante pra mim e eu não consigo simplesmente abrir mão se me importanr ou querer resolver isso.
Eu amo minha mãe, eu já me conformei com o fato de para mim ficar sempre a sensação de eu eu nunca vou ser o suficiente pra ela, e sempre não importa o motivo, razão ou circunstancia meus irmãos ou qualquer outro ser vivo da face da terra vai ser melhor que eu e poderá ser uma fonte de informação e referencia em qualquer assunto pra mim, mesmo que esse assunto seja justamente o que eu estou sendo reconhecida como referencia para outras pessoas. O fato de eu estar conformada não me isenta da tristeza, não me impede de ficar magoada quando alguma situação que evidencia isso me machuca e muito menos me deixa imune a ficar triste e chateada com algo que acontece, ultimamente quase que rotineiramente.
Porque é como se quanto mais conformada eu me mostre, mais minha mãe fica testando até onde vai meu conformismo e minha capacidade de auto controle e resiliência. Eu não uso mais argumentos, o silêncio se tornou agressivo para ela, e a resposta uma ofensa. Vivo pisando em ovos, e preciso estar o tempo todo tensa preocupada sobre quando ou qual vai ser a próxima picuinha que ela vai arrumar para explodir em gritos e começar mais uma briga aqui em casa. Minha preocupação agora está em prevenir minha filha a não se envolver quando acontece e se esconder no quarto nesses momentos. Porque simplesmente já aceitei que o problema não é comigo, e essa foi a chave que eu virei e me permitiu ter paz.
Essa paz está tendo um preço, para meu pai, para meus irmãos, para outras pessoas que durante anos sempre acreditaram que o problema era eu. Porque sempre eu me colocava na frente para enfrentar quem quer que fosse para proteger minha mãe e tentar de alguma forma me tornar a filha merecedora desse amor que eu vejo ela dar para meus irmãos ou para os amigos e que ela sempre me negou. Na verdade ela sempre negou a todos, mais na minha frente ela demostrava ter e por isso as pessoas a apoiavam na minha frente para se sentirem mais que eu aos olhos dessa mulher que é forte, batalhadora, admirável e muito , muito linda. E sim ela é uma mulher que merece todo o meu respeito, e eu nunca vou negar isso a minha mãe. O que eu faço ao escrever essas palavras e desabafar sobre meus sentimentos é me livrar de magoas que me machucam e me fazem mal porque eu sinto na pele a dor da rejeição por parte da pessoa que desde a minha mãe tenra infância me rejeitou, colocou em mim uma responsabilidade que nunca foi minha, e só agora com 40 anos de idade eu consigo escrever isso sem sentir revolta ou me policiar a apagar isso e não postar.
Quem leu meus posts aqui no blog ou em outras redes sociais pode pensar que eu não era muito preocupada com isso, ou pelo menos não parecia preocupada, mais eu era, sempre me importei em não magoar os sentimentos da minha mãe com as coisas que escrevo, ou o contrario, postava querendo que magoasse pra ela saber que doeu a atitude dela, como uma criança que faz pirraça pra chamar a atenção? O que mudou? Muita coisa, eu decidi que já era hora, e que eu não quero mais repetir o ciclo que vem se repetindo há gerações na minha família. Minha irmã morando em outro continente é influenciada pela energia de posse e chantagem emocional feita por telefone! Eu não quero ver isso acontecer, Quero me curar para ajudar minha irmã a se curar tbm. Quero me curar para poder ajudar outras pessoas a aceitarem a cura se assim elas quiserem, mais principalmente para poder seguir minha vida adiante se elas escolherem que não quem sair da lama emocional que vivem e cultivam em volta de si mesmas!
O mais difícil nesse processo foi aceitar que eu preciso passar por esse processo de descoberta e libertação vou precisar de grana, para pagar alguém pra me mostrar o caminho? Não para poder sair de onde estou porque faz parte do meu processo abrir uma distancia entre eu e minha mãe. Não será possível nenhum processo de libertação emocional minimamente equilibrado que não afete psicologicamente com traumas pra minha filha se eu e minha mãe estivermos dividindo o mesmo teto. E precisar de grana eu não digo que quero ganhar em forma de ajuda financeira como já pedi nas vaquinhas que abri, elas seriam muito úteis sim e claro que se alguém me ajudar com elas eu seria muito grata e eternamente devedora de ser solidária com causas semelhantes. grana é ter uma forma de me sustentar e garantir que poderei viver com minha filha em uma casa, mesmo que simples, com a mesma qualidade de vida, que temos aqui e não precisando da ajuda financeira da minha mãe.
no dia que consegui definir isso eu tive duas ideias maravilhosas, fazer o que eu faço de melhor, ajudar as pessoas, com minha capacidade de ajudar, mais com uma contribuição financeira por essa ajuda, para isso preciso me especializar e ter acesso a um conhecimento que me permita fazer isso. Como fazerum curso assim sem ter um diploma universitário? O universo me deu a resposta, e estou acompanhando um treinamento gratuito sobre isso. Mais como vou pagar por esse curso caso eu possa realmente fazer ele? Mais uma vez veio a resposta, sempre fui muito boa vendedora, e tenho muita facilidade em mexer e aprender coisas novas principalmente na internet. Encontrei em 15 dias 5 pessoas dispostas a vender e ensinar sobre gestão de trafego, e escolhi uma para ser meu mentor, e já dei inicio ao curso. Já tenho alguns clientes com reuniões marcadas para começar nesse trabalho e já vou reabrir minha agenda de atendimento de massagens para poder arcar com os custos iniciais de combustível e etc.
Nossa, mais como vou fazer tudo isso, não sou equilibrista e estou me sobrecarregando. Não estou, estou apenas gerindo meu tempo e otimizando meus recursos como aprendi a fazer em uma mentoria que acompanhei do Lucas Caloni, onde obtive um conhecimento que já me abriu os olhos para muitas mudanças que eram necessárias e eu já fiz, e onde eu pude me inscrever e disputar uma vaga para uma imersão que vai ocorrer nos dias 16 e 17 de outubro on line com um custo que eu certamente não iria poder investir nessa fase que estou vivendo, mais que minha frequência que me ajuda nessa busca por essa mudança me ajudou a conquistar. E desde que conquistei essa vaga há três semanas atrás eu consegui me manter em equilíbrio e fazer escolhas muito assertivas na minha vida.
Percebo que consigo enfrentar as dificuldades com mais tranquilidade, e muito mais equilíbrio agora que eu me entendo melhor quando percebo que estou acionando alguma coisa em mim que pode me levar ao limite e posso recuar e ter esse conhecimento par reconhecer já me faz muita diferença e me tira muitas confusões. Então o que eu posso dizer que esse post representa é que eu estou encontrando nessas pre- imersões uma preparação que está me dando ferramentas que já são muito úteis no meu dia a dia e que tenho certeza que na imersão eu terei como encontrar a chave que me falta pra conseguir mudar de uma vez essa sequencia de post que só falam da mesma coisa de forma diferente todas as vezes...